tag:blogger.com,1999:blog-60660760658221991252024-03-13T15:45:24.055-07:00tudo se trata de altruísmodo meu altruísmo excessivo.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-54572228973672138972012-02-26T10:35:00.000-08:002012-02-26T10:35:12.547-08:00(a)madrugada3:10
A moça cambaleante tragava seu cigarro apagado. A velocidade dos faróis desgovernados era tão rápida quanto as rodas dos <i>skates</i> já encostados nas paredes.
Do violão do garoto de cabelos desgrenhados saiam acordes solitários, quase tão solitários quanto os nossos olhares ao se tocarem.
A moça agora se dera conta do cigarro ainda não queimado entre seus dedos. Ascendeu-o então.
A avenida pertencia à todos que a quisessem e a fizessem ser necessária. Nos intervalos das cores - verde amarelo vermelho - ela mais parecia uma pista de dança para aqueles que se arriscavam, dançavam e distribuíam como cestas básicas em época de eleição. Sorrisos amarelos e efusivos.
3:25
Dezessete graus. O relógio digital lá no alto do Center 3 avisava que a madrugada era fria - como se fosse necessário.
Alguns andarilhos se aproveitavam de cobertores que me pareciam bem aconchegantes. As mãos daqueles que estavam ali, apenas de passagem, eram aquecidas entre as pernas ou nas mãos dos companheiros.
A moça do cigarro apagado tirava os sapatos de salto alto, mas parecia ainda mais difícil se equilibrar com os pés no chão. Quanto mais próximo às nuvens, maior a calma.
Ali eram todos um só, todos presos e ao mesmo tempo tão soltos. Presos na solidão e soltos no muno.
3:40
Era tudo tão fugaz, tão banal que o maior receito ali era não fazer.
Agora as palavras da minha avó faziam efeito: "Leva uma blusa, vai esfriar". O vento fazia minhas lágrimas ainda mais congelantes, já não bastasse o frio que me causaram.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-73058086961885788382012-02-07T19:10:00.000-08:002012-02-07T19:10:22.144-08:00Respostas...?Já me existiram momentos difíceis, que eu achei que não haveria escapatória se não o uso de artifícios para manter a sanidade, mas acontece que a cada momento eu percebo que estou mais lucida do que nunca. Tenho planos, anseios e vontades normais - creio eu.
Mas então, o porque de eu me sentir tão distante da realidade das pessoas mais próximas? Sim, próximas, porque amigos eu já nem sei quem são. Porque me parece que todos estão andando rumo a lugar nenhum? Porque então eu me sinto tão sozinha?
Porque então me parece que as pessoas não tem objetivos reais traçados, elas simplesmente vivem?
Outras até tem seus objetivos, mas não me demonstram guiar por caminhos que eu pisaria.
Eu sei, e já entendi que determinadas coisas precisam ser deixadas de lado para podermos evoluir, mas porque praticar a arte de desapegar é tão mais difícil do que deveria ser?
Sera que não sou eu quem está andando em direção a nada? Será que não sou eu quem está olhando por um único caminho? Apesar de achar que não, posso, com toda certeza, estar errada.
Eu tenho medo de percorrer todo um caminho e no final dele ver apenas um muro e uma placa "rua sem saída". Todas as escolhas, lágrimas, risos e encontros e desencontros foram em vão? Claro que não. Alguma coisa nós aprendemos durante todo o caminho, mesmo que a rua sem saída indique a necessidade de voltar alguns passos para progredirmos outros.
São tantas as perguntas que tem rondado a minha mente que já se vão mais de 5 dias extremamente mal dormidos. A mente não para, a inquietude atormenta a alma. Mas será mesmo que um dia alguém no mundo não terá uma pergunta a ser feita?giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-35384350825249690232011-10-23T19:47:00.000-07:002011-11-16T20:10:04.061-08:00"I hope you don't mind..."Se não pelas mãos quentes que aqueciam cada centímetro do meu corpo, meu sangue já estaria estancado e congelado em veias que se esqueciam de como pulsar.<br />Lábios doces e ferozes que me guiavam para caminhos tão claros que faziam os olhos lacrimejarem - se não por felicidade. <br />O colo que me fazia lembrar dos batimentos que devem ser controlados, me mostravam que acelerar é tão normal quanto beber água. Tanta é a sede de você que meus segundos eram contados com a intensidade do choro de um bebê com medo do mundo totalmente desconhecido, só para o meu abraço ser seu de novo. <br /><br />Ter desconstruído dezenove anos já não me parecia tão terrivelmente complexo, quando construir tudo de novo já não era uma tarefa solitária e descolorida. Agora são quatro as mãos que trabalham numa trilha que antes era feita de sonhos que não eram meus. <br /><br />Sonhos... agora eu tenho montes deles. Todos com nome, sobrenome e apelido. Todos pintados de uma aquarela única e cheia de reticências. Não que antes eu não os tivesse. Eu os tinha, claro, quem é que não os tem? Mas sentido nenhum eles me traziam quando sonhados ainda acordada. Hoje vivo os meus tão vivos sonhos que nem preciso dormir. Como dizem certos poetas da varanda: "<em>Não durma antes de sonhar!</em>".giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-66090378163220754012011-07-03T15:00:00.000-07:002011-07-03T15:01:21.700-07:00SonhoSonhei, finalmente. <br />Era tudo bem claro, cercado por flores, e o seu olhar ao sair da cabana me fez entender que o amor é realmente eterno. Eu sinto vergonha em dizer que um dia duvidei disso. <br />Toda a paz que você me passava era inacreditável, não sentia desde o último abraço, dessa vez o toque nem foi necessário. De fato, isso aqui é só uma roupa velha com tempo de validade. <br />"Sorrindo e fazendo o meu eu" fez tanto sentido quanto "limpinho cheirando alecrim". Por mim, eu ficaria parada ali, observando de longe você, assistindo a calma e a paz tomarem conta de mim.<br />Voltei, era necessário voltar, e a lembrança é a minha esperança.<br /><br />Você está em paz, e agora eu posso ficar em paz também. <br /><br />Tá tudo certo. amém.<br /><br />Te amogiovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-69451839470880037802010-07-02T21:21:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.495-07:00Quero.Intenso. Profundo. Quente. Molhado. Insano. Eloquente. Eterno enquanto durar. Quero fogo ardendo dentro do peito. Quero sangrar até dizer chega. Jurar que não tem volta. Quero chorar até soluçar e quando acreditar que as lágrimas acabaram olhar pra frente e perceber que foi só mais um tropeço. Quero perder o juízo, ficar ensandecida e acreditar que é o fim do mundo. Quero realidade. Quero vida. Quero respiração ofegante no pé do ouvido. Quero um amor pra chamar de meu. Ter ciúmes e poder ser drama queen. Quero intenso. Quero profundo. quero quente, molhado, insano. Quero eloquente. Quero meu e só pra mim.<br />Falo de um amor sem gênero. Sem o sexo do outro ser posto em questão. Falo de um amor de alma. Um amor que seja de verdade: cheio de defeitos. Falo de uma utopia. De uma coisa que não existe, mas que pode ser tornada realidade.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-21663132346256611492010-02-25T18:48:00.000-08:002010-07-02T21:48:34.502-07:00queria escrevermas me faltam palavras.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-16575426240827832372010-02-23T08:13:00.000-08:002010-07-02T21:48:34.509-07:00VerbalizandoOs sentimentos eram tantos. Todos tão bem escondidos, que com um pouco de birita eles começaram a sair. Gritavam por liberdade. Sairam sem pedir licença, quiseram o espaço deles. Quiseram sair e isso lhes era de direito. Foram virando simples adjetivos e quando eu menos esperava eles viraram verbos. Verbos que poderiam ser conjulgados e, mais do que isso, julgados por qualquer um a qualquer momento. De forma alguma eu os faria calar e ficar presos por mais um longo tempo. Na verdade a minha vontade de fazê-los vivos era maior do que as vontades dos sentimentos (con)julgados de serem finalmente libertos.<br />Eu já os entendo perfeitamente, eles esperam -e eu mais ainda-, que um dia eles sejam entendidos por aquela que fez dos sentimentos lúdicos um fato vivo e quente em meu peito.<br />É claro que as biritas da noite os fizeram ainda mais quentes, mas nada disso muda a sua veracidade.<br />Uma hora. Um dia. Uma semana. Um mês. Um ano. Agora é esperar.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-60193163399202766722009-06-25T18:16:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.529-07:00I Need You, Mom.<em>Na verdade tudo isso é para disfarçar a minha dor por não me lembrar do seu cheiro, do seu sorriso... Dizem que é só eu me olhar no espelho, mas cadê a coragem de procurar em mim o que você me deu de presente? Cadê a minha coragem de assumir ser um pouco você em cada ato meu?<br />Hoje eu me peguei olhando minha mão -sim, a minha mão- e eu lembrei de quando você segurava a minha mão para me dizer algo, ou quando na rua você a segurava na hora de atravessar. Quando me dei conta já estava chorando a saudade que eu me privo de sentir. A mesma saudade que quando eu começo a sentir, eu já me ocupo com algo para não me permitir sentir. Mas hoje não teve jeito, não houve escapatória.<br />Eu sinto falta de você. Eu não sei se talvez somente agora eu esteja realmente entendendo que você não vai voltar, não agora. Que você não vai me abraçar quando eu estiver sentindo medo dos vultos que vejo, ou então que não vai me dar aquele beijo de boa noite enquanto eu finjia dormir só para não ter que fazer o mesmo por vergonha de admitir o quanto eu te amo. Eu preciso das suas broncas e do seu apoio.<br />Quem vai me dizer que eu sou capaz enquanto tudo que eu sinto é vontade de desistir? Quem vai me amar quando eu menos merecer? Quem vai me dizer o quão linda eu sou, enquanto eu me olho no espelho chorando por mais uma desilusão no amor? Quem vai brigar comigo quando eu precisar de um sacode? <br /><strong>"A gente só dá valor quando perde"</strong> e eu sou a prova viva disso. <br />I miss you, mom. I need every little space of your hug. </em>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-77460239645230346312009-06-20T17:22:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.535-07:00Loba<em>E essa sua necessidade maluca de precisar estar sempre acompanhada? estar sempre com o outro lado da cama aquecido por um corpo que nem sempre é o corpo que você deseja? <br />Eu não sei como você consegue ser esse ser mutante. Eu cansei. <br />Sempre te procurei, e quando aparecia carne nova você sumia e me esquecia, e quando bem entendia voltava, com mais um arranhão no coração. Eu cansei.<br />Continuo te amando, querendo o seu bem, sendo sua amiga e com os braços abertos. Mas dessa vez minha armadura já está lustrada, vou me preparar para a sua nova busca por aventura, vou me preparar para dessa vez <strong>eu</strong> não ter um novo arranhão no coração. <strong>Outro</strong> arranhão feito pela <strong>mesma</strong> unha. </em>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-90015208398390826462009-05-31T18:11:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.553-07:00Nos braços dela<em>Eu só queria entender o que acontece comigo. As vezes me perco no tempo e me vejo de volta àquela noite, você me abraçava, me beijava e eu gostava. Gostava de me sentir querida, me sentir quente, viva.<br />Me lembro bem do seu beijo. Era quente, ágil e delicado, me conduzia a lugares em minha mente que eu jamais pensei explorar. E ao mesmo tempo me deixava com medo, eu já estava ficando dependente do seu gosto, do seu hálito quente, das suas mãos em minha nuca me fazendo carinho de leve. Eu precisava me vigiar, precisava tomar cuidado para não me perder em meus pensamentos e me entregar por completo, de forma irremediável, de forma que a volta fosse dolorosa o suficiente para eu não querer recolher pedaço por pedaço do que restaria de mim.<br />Tinha medo de não conseguir voltar sozinha, precisar de ajuda para me levantar e ainda assim ter crises de abstinência, abstinência de você, do seu cheiro, do seu corpo colado no meu.<br />E quando dou por mim, volto ao presente, eu já senti todo aquele frenesi no meu corpo e em minha alma. Já senti todo aquele desejo de você e todo o seu gosto voltara às minhas veias.<br />Com você que não precisava fingir estar feliz, porque eu estava, de fato estava feliz.<br />Feliz e viva.<br />Bem alí, nos braços dela.</em> <br /><em></em>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-41065570883456530422009-05-24T19:14:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.559-07:00vaziaeu ainda me lembro de você gritando e pedindo ajuda, é tão presente que eu consigo até sentir seu grito de dor me rasgando e me fazendo sangrar, como se fosse tudo acontecendo agora.<br />ah, mãe... se você soubesse o quanto eu queria poder trocar com você. sentir sua dor, seu medo de partir e deixar aqui dois filhos... queria poder estar no seu lugar, só pra não te ver chorar, só pra não te ver sofrer...<br />ultimamente sua ausência fisica tem me doído tanto que parece que foi ontem, e não há exatos 9 meses. eu não sei, parece que só agora eu entendo que você se foi mesmo, que vai ser preciso mais uma vida pra te ver de novo, poder te sentir, e nem assim como mãe...pode ser como filha, irmã, amiga...<br />onde quer que você esteja, me perdoe... sabe o quanto eu queria poder te orgulhar, mas acho que minha missão aqui é quebrar a cara e aprender com os erros. ou talvez aprender a ser forte o suficiente pra sofrer calada. uma solidão assistida.<br />todos os dias vejo olhos procurando aquele meu brilho, aquele que eu tinha quando eu ainda te ouvia, mesmo que eu ouvisse gritos de dor. fui egoista.<br />um vazio tão grande que quando eu acordo eu peço pra ser sonho, um sonho muito ruim. pra eu poder comparar com a realidade e ver como ela é boa e justa.<br />acho que pelo resto da minha vida - dessa vida - eu vou sentir isso...<br />queria tanto poder trocar com você, queria eu estar naquele caixão.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-45041160367097172952009-05-11T16:41:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.565-07:00a letter to my 'alma gêmea'Você podia ter sido só mais uma, sabia?<br />Só mais uma que eu adicionei no orkut, no msn... mais uma que veio na minha casa e almoçou com a minha família.<br />Mas não, você não... você foi aquela que veio na minha casa, almoçou com a minha família e tomou meu coração.<br />Nossas histórias de alguma forma se cruzaram, de alguma forma bem estranha, se me permite dizer.<br />Seu sorriso é minha droga favorita. E não há rehab que me faça desintoxicar desse vício. Parece vital.<br />Quando eu sei que o seu sorriso lhe falta, o meu me falta, só por consequencia.<br />Eu queria poder te ver todos os dias, te olhar nos olhos e dizer o quanto é especial pra mim. Eu nem sei palavras para descrever o quanto você me faz falta no meu cotidiano.<br />Eu queria não morar nessa roça distante da civilização, queria ser mais presente para você.<br /><br />Hoje foi um dia daqueles que você fez toda a diferença. Me fez rir enquanto tudo estava nublado.<br />Como se fossemos almas-gêmeas, almas que já vieram para esse plano pré-dispostas a se encontrarem, a se amarem loucamente. De uma forma tão insana que chegava a ser um amor são.<br />Te amar é um dom, sabe? É difícil saber quando eu vou te encontrar bem e vou poder curtir seu colo quentinho... quentinho e carinhoso. O mesmo carinho que eu recebi naquela madrugada na Paulista, sentadas esperando o metrô abrir. Aquela madrugada de 14 de março.<br />È difícil prever quando vai ser minha vez de retribuir o carinho...<br />Eu sempre tive essa neura de achar que o que eu sinto não precisa ser dito, e com você é diferente, com você eu consigo dizer sem medo da vergonha de dizer o que sinto.<br /><br />Obrigada por ser minha amiga e, acima de tudo, obrigada por me deixar ser sua amiga.<br /><br />Te amo, Luiza Beretta.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-84233056447605921492009-04-23T16:46:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.572-07:00ObrigadaOs olhos dela tinham uma sintônia diferente de todos ou outros. Os dela não, eles tinham um brilho que me diziam o que eu queria entender, mesmo ainda não entendendo. Eles me davam o caminho para seguir, e eu os seguia com os meu olhos fechados e coração aberto.<br />Parecia que eu ficava cada vez mais cega, e cada passo me parecia na areia movediça, não tinha os pés firmes no chão.<br />Ela de fato tinha ido embora. Me virou as costas, e nem me deu a chance de dizer o que me estava entalado goela abaixo.<br /><br />Obrigada, querida. Obrigada por me deixar sorrir quando tudo me parecia nublado, obrigada por me fazer viva, mesmo que só por alguns segundos. Obrigada por me mostrar que todo o calor pode um dia ser resgatado do inverno rigoroso que meu coração se encontrava. Obrigada.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-28177804925941301562009-04-15T17:35:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.578-07:00um frio aqui dentro<em>- parece que são mil elefantes andando dentro do meu estômago. borboletas querendo sair a qualquer custo. sabe quando você olha no olho da pessoa e sente estar sendo compreendido? não precisa nem ser correspondido, você é entendido. mas no fundo, com a alma que transparece no olhar, você sabe que é correspondido. sabe que a pessoa também sente as pernas tremerem, as mãos suarem, o coração acelerar, os mil elefantes correndo, os olhos ficarem marejados com qualquer sorriso mais revelador...você sabe que isso é paixão, você sabe que toda a sua vida começa a depender daquele sorriso.</em><br /><em>- mas e o cheiro?<br />- ah...o cheiro ! o cheiro é o que mais marca. você passa em algum lugar que te faça lembrar, e a primeira coisa que te vem à mente é o cheiro. mas mesmo assim, o toque, o olhar, o abraço, o sorriso, as palavras...e de repente, tudo isso acaba, você ainda sente aquela dependencia, o sorriso dela ainda é encantador, os olhos transparentes, o cheiro marcante, o abraço sincero...mas o encanto dela por você acabou. acabou.</em><br /><em>-conforme-se.<br />-ah...mas eu gosto tanto desse frio aqui dentro quando eu olho pra ela...</em>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-65420595366014267622009-03-30T16:18:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.589-07:00Procura-se<em>alguém para compartilhar o sorriso e a lágrima. alguém para abraçar quando só se quer esquentar e fugir</em> <em>das tardes frias de inverno, ou do vento gelado das madrugadas de outono. alguém que compartilhe o café forte e o primeiro cigarro do dia, que olhe nos olhos enquanto fala, e que, por mais que doa, nunca esconda nada. alguém</em> <em>que saiba o momento de calar, e o momento de gritar. alguém que com o simples 'como foi o seu dia?' mude tudo, só porque mostra se importar. alguém que antes de dormir dê um beijo. um beijo molhado e demorado, só por temer o desconhecido do futuro. procura-se minha utopia amorosa.</em>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-49916674470623001982009-03-30T16:06:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.595-07:00Te amar é um domeu sabia que ao olhar o olhar dela minha pele ficaria arrepiada, minha boca seca e meus olhos hipnotizados. meu coração páraria por alguns minutos e em seguida dispararia como uma cavalaria em caça à lebre. minha mão ficaria molhada e minha garganta arranharia, minha mente ficaria frenética. todos os pensamentos nas palavras dela... todos os suspiros dependiam dos suspiros dela, cada olhar dela me arrepiava a alma. e era um sonho aquilo que vivia ao lado dela, por mais que ela não soubesse dessas sensações maravilhosas que me causava, cada dia que se passava eu a sentia mais próxima, não sabia se poderia aguentar aquilo, se era capaz de lidar com o amor, aquela doença que extirpa toda a sua força, toda a sua vida... mas em troca lhe dá um corpo novo, uma alma nova, uma respiração ofegante no seu pescoço toda noite, um toque ousado na cama, palavras que te fazem delirar.<br />no dia que ela partiu, meu coração se partiu. onde ela está? onde meu coração está? pra onde ela levou a minha vida? por que você insiste em ficar longe? eu grito esperando uma resposta tua, e você me ignora, me ignora fingindo que não me quer. a nova não te da aquilo que você deseja toda noite, aquilo que você precisa ouvir, aquilo que te faz sorrir, aquilo que te faz viver. por que então foi assim? sem nada dizer? sem explicações boas, convincentes?<br />a cada dia que você acordar ao lado dela, vai sentir falta do meu toque, do meu “bom dia”, do meu café forte, dos meus beijos, dos meus abraços, dos meus sorrisos, das minhas besteiras, do meu choro, da minha felicidade, das minhas frases feitas e das nossas noites perfeitas.<br />minhas palavras a você são lágrimas, lágrimas da tua ausência, da tua falta.<br />e por mais que eu lute contra você e tudo que ainda me causa, meu olhar ainda é teu, minha pele ainda fica arrepiada ao te ver, minha boca seca e meu olhos hipnotizam.<br />te amar é um dom...<br /><br />Giovanna Erbert e Luiza Berettagiovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-45416973210340809192009-03-28T11:40:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.601-07:00eu nunca li em livros sobre isso. muito menos me disseram sobre. eu sei que é saudade, eu sei que é paixão, eu sei que é medo, é tudo isso numa coisa só.<br />seu abraço me faz falta, mas agora é de outra - e que faça bom proveito.<br />agora eu quero sorrir, e receber sorrisos - sinceros - em troca. quero poder sentir um abraço, um abraço só meu e de mais ninguém.<br />eu só preciso de conforto. e força, mas eu sei que essa não me falta. só foi dar uma volta pelo mundo por um tempo.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-64613046485206586682009-01-28T10:27:00.000-08:002012-01-29T07:30:26.895-08:00penso, logo não durmo.acho que sou um pouco de tudo, e tudo ao extremo. sinto demais, vejo demais, procuro demais, sou demais. e ser demais no sentido de ser demais e fazer de menos. tenho andado distraída, e sem muitas coisas na cabeça. ou talvez muitas, coisas até demais para uma só cabeça. uma só pessoa. e isso tem me dificultado pôr em ação os projetos, e eles são muitos, ô se são.sinto que agora tudo pulsa demais, e tudo rápido demais. nunca me vi tão parada e com tanta sede de agir. nunca. talvez seja o vazio que me foi obrigado à aceitar em periodo tão curto, talvez seja minha imensa vontade de querer abraçar o mundo com as pernas, talvez seja o fato de meus sentimentos estarem completamente confusos e eu não saber como agir. talvez seja o fato de eu não saber exatamente o que fazer num ano como esse que, querendo ou não, pode definir o resto da minha vida.hoje mesmo ouvi de uma das minhas favoritas que não adianta morrer de estudar e não ter tempo para o lazer, não ter tempo para a vida, além das obrigações. ela só me afirmou o que eu já tinha certeza, e agora, espero que mais pessoas me entendam quando eu disser que não vou prestar vestibulares, nem fazer cursinho esse ano. espero que me entendam quando eu disser que a vida foi feita para viver, e que para morrer basta estar vivo. e isso eu estou, e muito. no auge dos meus 16 anos os conflitos são tantos que tenho até medo de começar a pôr todos os meus pensamentos em ordem.são tantos os medos, são tantas as vontades...medo de terminar o colegial sem ter um relacionamento sério, medo de não ser ninguém na vida, medo de não ser feliz, medo de não poder jamais ser feliz fazendo o que gosto, medo de não conseguir nada.vontade de amar, de ser amada, de ter com quem ficar olhando o pôr-do-sol numa tarde onde nada mais faça diferença, vontade rir até a bochecha doer e a barriga queimar com tanto esforço dos pulmões. vontade de jogar tudo pelos ares.são coisas inevitáveis que agora, mais do que nunca, preciso organizar e deixar na ordem do que é melhor e mais importante. me lembrando sempre, de que o que é melhor nem sempre é importante e o que é importante nem sempre é melhor.eu preciso, de fato, de um tempo só pra mim.fazem 7, quase 8 meses que não me tenho só para mim, e isso me faz uma falta...às vezes até meu toque me dói a saudade.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-46584876647287066502008-11-30T14:32:00.000-08:002010-07-02T21:48:34.656-07:00e o pulso ainda pulsaO sol brilhava, e mesmo assim tudo me parecia nublado, o que eu mais queria era poder voltar no tempo e deixar de ser esse cubo -sim, cubo, afinal, bloco dá a idéia de grande, e seria presunção de mais para uma pessoa só. - de gelo que sou. Meu coração batia, mas era como se nada pulsa-se dentro de mim.<br />Eu preciso de emoção, ação, REALIDADE. E tudo que me segue parece irreal.<br />No som a arte do grande Renato, e de samba-canção eu pego um livro para ler. As lágrimas começam a rolar, e era como se nada pulsa-se aqui dentro. Todo sentimento bonito que eu poderia sentir, já não mais fazia sentido, e toda a minha tristeza era revertida em ódio, raiva.<br />Mas porque, se tudo o que vivo fui eu mesma quem procurei?giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-72085948195395283282008-11-24T16:04:00.000-08:002012-01-29T07:25:33.894-08:00Sinto falta de um amor, de uma paixão. Daquelas que queimam, e fazem sangrar até você pedir para não amar. Há quase um ano não sinto isso, e me lembro bem como é sentir o frio na barriga, em saber que vai ver a pessoa, a pele soar, mão tremer, coração acelerar...<br />Eu me proibi de sentir qualquer atração que fosse durante esse tempo, todos esse acontecimentos, mas chegou a hora de voltar a ser uma pessoa viva, sentir o coração pulsar e lembrar que ainda vivo!<br /><br />Esse feriado me fez sentir algo, algo que eu ainda não consegui saber do que se trata, embora tenha certeza que esse friozinho na barriga vai passar em menos de uma semana. Mesmo sabendo que mesmo que eu queira, nada posso continuar.<br /><br />Sendo bem sincera, eu sinto algo há mais ou menos 6 meses, e nada que eu possa dizer 'esse vai pra frente, esse continua, esse vai me fazer bem!', eu sei que não vai. Não tenho muita sorte com relacionamentos. O máximo que já consegui foram dois meses e meio e ainda assim, foram dois meses e meio empurrados com a barriga, levando todos o chifres e ouvindo todas as mentiras mais esfarrapadas do mundo.<br /><br />Quem me conhece sabe o quanto eu preso um relacionamento sério, sincero e fiel, e convenhamos que nesse mundo lésbico hoje em dia isso é quase impossivel. Até mesmo os gays, que tem fama de fazerem todas as orgias imaginaveis são mais fiéis que nós, lésbicas (por falar em lésbicas, na novela o Léo acabou de chamar a lésbica da novela de pervertida e doente).<br /><br />O que eu quero dizer, afinal, é: preciso urgente de afeto, antes que eu me torne -de novo- em uma pedra que não diz nem um 'eu gosto de você' para o próprio pai. Preciso de carinho, de colo, de abraço e de beijo. E que dessa vez seja sincero, com sal e limão, por favor.<br /><br /><br />giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-8459510146368719572008-10-28T17:27:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.672-07:00<p>Às vezes eu me sinto até mal por conseguir sorrir em dias como esses. Eu não posso ser julgada culpada por apenas tentar seguir minha vida adiante sem perder nenhum minuto dela. Não posso ser julgada culpada por um crime que não cometi. Eu bem que queria chorar e ficar depressiva, deitar na minha cama e passar horas chorando e lamentando o leite derramado. Seria tão mais fácil, tão menos doloroso.Mas não foi isso que eu aprendi por toda a minha vida, não foi isso que ela me ensinou.Ela sempre me ensinou a ser forte e olhar pra frente com perseverança. Ter objetivos e traçar caminhos para alcançá-los, e sempre com um plano B, claro, afinal, nem tudo pode dar certo de primeira. Me desculpa pai, por não conseguir demonstrar minha dor e chorar no seu colo, assim como meu irmão faz. Me desculpa pai, por não conseguir te dizer que você tem sido o melhor pai do mundo, e que tem me dado força em todos os sentidos (mesmo eu sendo essa filha de merda!).Obrigado pai, por ser simplesmente quem você tem sido, por ser simplesmente meu pai. </p><p>E hoje eu vi uma borboleta. Estávamos voltando para casa de carro, e eu me assustei com um vulto ao meu lado. Quando olhei era uma borboleta, linda e livre. Voou ao nosso lado por algum tempo (longo, diga-se de passagem), e de repente, ficou parada, voando no mesmo lugar, nos olhando partir. </p><p>E eu sei que você vai <strong>sempre</strong> estar aqui.</p>giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-91364618978200654502008-10-04T16:32:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.678-07:00O que vocês tem? Tristeza...Todos chegaram em casa, a filha foi direto para o computador ouvir musica, o filho ficou mexendo no celular, a vó foi por o lixo para fora, e o pai ao banheiro. o silêncio perturbador reinava a sala, todos visivelmente incomodados. O pai resolve subir para tomar um banho e deitar, mas ainda eram 7horas da noite:<br />-Vou subir - a voz tremula e o andar pesado deixavam claro que o sentimento que lhe perseguia não era bom.<br />- Vai dormir já? - disse a filha preocupada e estranhando a voz do pai.<br />- Vou sim.<br />- O que você tem?<br />- Nada.<br />- O que você tem, Pai? - diz a filha com a voz, dessa vez, mais rude.<br />- Eu não tenho nada, estou cansado, posso..?<br /><br />E o silêncio voltou a perturbar todas as mentes. A da garota principalmente.<br /> "Eu preciso subir e ir falar com ele, alguma coisa foi, ele tá estranho, eu preciso falar com ele. será que ele descobriu o meu piercing e tá puto? CA-RA-LHO! Eu sou uma merda mesmo, só faço merda, só faço ele de decepcionar, que merda!"<br /><br />A garota subiu e desceu a escada várias vezes, e sempre se deparava com o barulho do chuveiro. Ela deu um tempo, e ouviu a porta se abrir, deu outro tempo, e subiu:<br />- Pai, o que você tem?<br />- Nada filha... - a resposta vaga do pai a deixou muiito preocupada.<br />- Dá pra você conversar comigo? todo mundo viu como você subiu as escadas, viu como você tava, porra...Eu tô crescidinha, e não aguento mais ser tratada como criança, até com o seu filho, que é mais novo do que eu, vc conversa normalmente e conta as coisas... Só pq eu sou a unica mulher da casa agora? que merda é essa? eu tenho que estudar, cuidar da minha vida, e não dar dor de cabeça pra ngm, mas você pode ficar fazendo essas coisas e me deixando louca? O que você tem?<br />- Tristeza, filha...Tristeza...<br /><br />De novo aquele silêncio que, agora, parecia fazer parte de todas as conversas dos dois ali presentes.<br /><br />- É só isso mesmo?<br />- É...<br /><br />A menina fica em silêncio - de novo - levanta e da um abraço no pai, que estava deitado na cama e nem se moveu. Ela ficou ali por alguns momentos, e quando percebeu o choro do pai levantou e saiu do quarto. Na porta perguntou se ele ficaria ali, e ele disse que sim, enchugou uma lágrima, e voltou o olhar para a TV, que passava um jogo qualquer de futebol. A filha deu boa noite, e desceu a escada. Sentou em frente a tela do computador, e desabou em choro, sentiu o coração sendo arrancado sem nenhuma pena, os olhos ardiam, e a respiração ficava forte.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-71844314896179453262008-09-18T17:07:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.688-07:00[des]equilibrioando desequilibrada, fisica e pscologicamente. meu organismo esta cada vez mais pedante de misericordia, e pede ajuda com seus sinais -muito- dolorosos. minha mente cansada grita por descanso, grita por equilibrio. eu pareço uma balança desregulada, que a cada instante esta de uma forma e sempre sente que a qualquer instante pode quebrar, finalmente. e esse circulo nunca acaba. quando eu penso que vai terminar, ele começa de novo. até parece cocaína: agora eu estou completamente exuberante, jorrando felicidade e sorrisos à qualquer um que me peça; e no segundo seguinte, sangro enlouquecidamente, como se minhas lágrimas fossem menstruação de uma virgem que acabara de entregar seu sexo a um estranho por um misero trocado. eu me esqueço que as pessoas que me pedem sorrisos são as mesmas que me fazer sangrar dessa forma, que são elas que me dizem que eu tenho que ser forte e aguentar a barra sozinha. eu juro que a próxima pessoa que me mandar ter força e me dizer pra não chorar vai ouvir um grande e sonoro vai se foder, filho da puta!<br />eu ainda não sei se isso que eu sinto é tristeza ou raiva. eu tenho raiva da mulher que me pois no mundo e me deixou tão cedo. mas eu tenho tristeza de saber que ela não fez isso por que queria (não agora) e foi tão nova, mesmo ainda tendo vários planos. eu tenho raiva da minha família por não ter me dado um abraço descente até agora, e só ter me jogado, cada dia mais, um responsabilidade nova. mas eu tenho tristeza em me sentir só. eu tenho raiva dos meus amigos, que me dão apoio e me fazem ser forte (eu sei que eu ja disse que odeio isso, mas me faz bem) e me abraçam quando eu preciso, e sabem exactamente como me fazer ficar UP. e eu tenho tristeza em saber que não posso contar com eles todos os dias. os momentos de felicidade ficam por conta da minha máscara diaria, aquela que todos nós vestimos, só para parecer um pouco mais feliz, escondendo o que acontece de verdade dentro de mim, ocultando toda a dor que tem me deixado assim; desequilibrada.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-89800131295947566602008-09-06T11:26:00.000-07:002012-01-29T07:18:39.243-08:00tentar, sim. conseguir, talvez...<p>desde então eu não tenho conseguido escrever nada além de meras frases e pensamentos pequenos. eu me lembro de poucas coisas, minha mente fez questão de apertar a tecla 'delete' dois dias depois. eu não me lembro dos momentos que passamos juntas, nem da forma como você me olhava quando estava feliz. eu só me lembro da sua voz, porque quando quero ouvi-la, ligo para o seu celular e ouço a sua menssagem de caixa postal. eu só me lembro do seu cheiro porque uso seus perfumes com a desculpa de que os meus acabaram; mentira, eu quero é te ter perto em cada instante. eu sinto falta do seu colo, mesmo não me lembrando da senssação que ele me causava. agora o que me resta é o vazio. o vazio de quem um dia já viveu muitas coisas e agora vive com amnésia. e por incrível que pareça, eu só me lembro das broncas e dos choros. talvez seja uma forma de eu lidar com todo esse vazio e não ficar chorando à todo momento. eu sei que o vazio que eu tenho jamais será preenchido por outra coisa ou se quer pessoa. talvez eu deva parar de escrever e me conformar com a minha falta de talento para o mesmo...giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6066076065822199125.post-57253861376956458852008-08-31T16:53:00.000-07:002010-07-02T21:48:34.704-07:00Eu QueriaTalvez pelo fato do meu olhar ainda demonstras fraqueza e dor as pessoas achem que possam se aproximar de forma facilitada. Eu queria poder fazer com que as pessoas vissem minha dor, compartilha-la talvez seja o bendito remédio -ou não. Talvez o remédio seja me afundar na falta e entender o porquê disso ter acontecido comigo, justo comigo -<em>porque eu Deus? </em><br />Talvez eu devesse ficar em casa e chorar o que ainda não chorei, falar o que ainda não falei, sentir o que ainda não senti, entender o que ainda não entendi. Eu só sei que o meu vazio é grande, e só aumenta, que a minha angústia é tenebrosa, que meu riso é forjado, que minha respiração é forçada, que meu sonho foi deletado. Eu também ainda não entendi o porquê da minha mente ter deletado todos os instantes bons de antes de tudo, e todos os acontecimentos depois da notícia. Me perco nos fatos e no tempo, não sei o que já aconteceu, nem que dia é hoje. Embora saiba muito bem que hoje fazem exatos sete dias; às 23hrs30min para ser exata. Eu queria poder me lembrar de tudo e fazer com que tudo isso faça algum sentido. Não é normal alguém estar tão atordoada como estou. Claro o que me aconteceu não é nada normal.giovanna erberthttp://www.blogger.com/profile/14234332677954511987noreply@blogger.com0