Intenso. Profundo. Quente. Molhado. Insano. Eloquente. Eterno enquanto durar. Quero fogo ardendo dentro do peito. Quero sangrar até dizer chega. Jurar que não tem volta. Quero chorar até soluçar e quando acreditar que as lágrimas acabaram olhar pra frente e perceber que foi só mais um tropeço. Quero perder o juízo, ficar ensandecida e acreditar que é o fim do mundo. Quero realidade. Quero vida. Quero respiração ofegante no pé do ouvido. Quero um amor pra chamar de meu. Ter ciúmes e poder ser drama queen. Quero intenso. Quero profundo. quero quente, molhado, insano. Quero eloquente. Quero meu e só pra mim.
Falo de um amor sem gênero. Sem o sexo do outro ser posto em questão. Falo de um amor de alma. Um amor que seja de verdade: cheio de defeitos. Falo de uma utopia. De uma coisa que não existe, mas que pode ser tornada realidade.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Verbalizando
Os sentimentos eram tantos. Todos tão bem escondidos, que com um pouco de birita eles começaram a sair. Gritavam por liberdade. Sairam sem pedir licença, quiseram o espaço deles. Quiseram sair e isso lhes era de direito. Foram virando simples adjetivos e quando eu menos esperava eles viraram verbos. Verbos que poderiam ser conjulgados e, mais do que isso, julgados por qualquer um a qualquer momento. De forma alguma eu os faria calar e ficar presos por mais um longo tempo. Na verdade a minha vontade de fazê-los vivos era maior do que as vontades dos sentimentos (con)julgados de serem finalmente libertos.
Eu já os entendo perfeitamente, eles esperam -e eu mais ainda-, que um dia eles sejam entendidos por aquela que fez dos sentimentos lúdicos um fato vivo e quente em meu peito.
É claro que as biritas da noite os fizeram ainda mais quentes, mas nada disso muda a sua veracidade.
Uma hora. Um dia. Uma semana. Um mês. Um ano. Agora é esperar.
Eu já os entendo perfeitamente, eles esperam -e eu mais ainda-, que um dia eles sejam entendidos por aquela que fez dos sentimentos lúdicos um fato vivo e quente em meu peito.
É claro que as biritas da noite os fizeram ainda mais quentes, mas nada disso muda a sua veracidade.
Uma hora. Um dia. Uma semana. Um mês. Um ano. Agora é esperar.
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