domingo, 30 de novembro de 2008

e o pulso ainda pulsa

O sol brilhava, e mesmo assim tudo me parecia nublado, o que eu mais queria era poder voltar no tempo e deixar de ser esse cubo -sim, cubo, afinal, bloco dá a idéia de grande, e seria presunção de mais para uma pessoa só. - de gelo que sou. Meu coração batia, mas era como se nada pulsa-se dentro de mim.
Eu preciso de emoção, ação, REALIDADE. E tudo que me segue parece irreal.
No som a arte do grande Renato, e de samba-canção eu pego um livro para ler. As lágrimas começam a rolar, e era como se nada pulsa-se aqui dentro. Todo sentimento bonito que eu poderia sentir, já não mais fazia sentido, e toda a minha tristeza era revertida em ódio, raiva.
Mas porque, se tudo o que vivo fui eu mesma quem procurei?

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