segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sinto falta de um amor, de uma paixão. Daquelas que queimam, e fazem sangrar até você pedir para não amar. Há quase um ano não sinto isso, e me lembro bem como é sentir o frio na barriga, em saber que vai ver a pessoa, a pele soar, mão tremer, coração acelerar...
Eu me proibi de sentir qualquer atração que fosse durante esse tempo, todos esse acontecimentos, mas chegou a hora de voltar a ser uma pessoa viva, sentir o coração pulsar e lembrar que ainda vivo!

Esse feriado me fez sentir algo, algo que eu ainda não consegui saber do que se trata, embora tenha certeza que esse friozinho na barriga vai passar em menos de uma semana. Mesmo sabendo que mesmo que eu queira, nada posso continuar.

Sendo bem sincera, eu sinto algo há mais ou menos 6 meses, e nada que eu possa dizer 'esse vai pra frente, esse continua, esse vai me fazer bem!', eu sei que não vai. Não tenho muita sorte com relacionamentos. O máximo que já consegui foram dois meses e meio e ainda assim, foram dois meses e meio empurrados com a barriga, levando todos o chifres e ouvindo todas as mentiras mais esfarrapadas do mundo.

Quem me conhece sabe o quanto eu preso um relacionamento sério, sincero e fiel, e convenhamos que nesse mundo lésbico hoje em dia isso é quase impossivel. Até mesmo os gays, que tem fama de fazerem todas as orgias imaginaveis são mais fiéis que nós, lésbicas (por falar em lésbicas, na novela o Léo acabou de chamar a lésbica da novela de pervertida e doente).

O que eu quero dizer, afinal, é: preciso urgente de afeto, antes que eu me torne -de novo- em uma pedra que não diz nem um 'eu gosto de você' para o próprio pai. Preciso de carinho, de colo, de abraço e de beijo. E que dessa vez seja sincero, com sal e limão, por favor.


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